Amigos, recomendações que nos estimulem a agir de modo adequado ante as situações, que nos ensine a usar constantemente de bom senso e discernimento, que nos convoque a manter um diapasão de conduta que contribua com o equilíbrio e a harmonia, que nos inspire a manter o pensamento mais elevado, que nos convide a alçar nossos sentimentos ao patamar da nobreza, que nos enterneça para que vejamos em outrem companheiros de jornada merecedores de nosso maior respeito, que nos aflore a honestidade e o respeito, a paz e a satisfação, o amor e o perdão, constituem altíssimas exortações nos ministrando as lições da grandeza de caráter, da riqueza da inteligência, do espargir das virtudes e sublimidade dos sentimentos.
Contudo, quando observamos semelhantes posturas ainda tão incompreendidas pelas limitações do materialismo sufocante não devemos confundi-las com fraqueza, covardia ou pusilanimidade. Diz velho jargão popular que os maus dominam porque os bons são tímidos…
Mas tal timidez não é consequência da escolha pelos melhores caminhos, mas sim porque ainda não aprendemos a trilhar tais bons caminhos. Antigo adágio diz que devemos ser bons e não bonzinhos…
Ser bom não é cruzar os braços conformados com tudo o que acontece, e sim agir com vontade, firmeza, integridade, coragem, probidade, justiça, honestidade e também ousadia. Ser bom é também ser ousado. Porque os que se esforçam em ser bons buscam as coisas que ninguém mais pode ver. Ousar também é necessário.