Ando à procura de espaço…
para o desenho da vida.
Em números me embaraço e perco sempre a medida…
Se penso encontrar saída,
em vez de abrir um compasso,
projeto-me num abraço e gero uma despedida.
Se volto sobre o meu passo, é já distância perdida.
Meu coração, coisa de aço, começa a achar um cansaço, por esta procura de espaço para o desenho da vida.
Já por exausta e descrida não me animo a um breve traço:
saudosa do que não faço,
do que faço, arrependida…