Se você me ama, diga

Richard estava em seu primeiro ano de motorista, o que deixava Jerry, seu pai, bastante preocupado. O medo de um acidente somente aumentava sua ansiedade.

Um dia, Richard disse a seu pai que sairia para um passeio.
– Dirija com cuidado! Jerry avisou.

Richard virou para seu pai com um olhar desgostoso e perguntou,
– Porque você sempre diz a mesma coisa?

– Digo o que?

– Vá com cuidado. É como se você não confiasse em mim na direção!

– Não é isso, filho, – Jerry explicou – é apenas a minha maneira de dizer: eu amo você.

– Bem, pai, se você quer dizer que me ama, diga isso! Richard respondeu.
– Mas… – Jerry hesitou – o que seus amigos pensarão disto? Se eu disser que amo você, você pode ficar embaraçado.

– Nesse caso, pai, quando você estiver dizendo adeus, apenas ponha sua mão perto de seu coração, e eu farei o mesmo. Richard ofereceu.
– De acordo. Jerry disse, terminando a conversa.

Alguns dias mais tarde, Richard estava pronto para sair outra vez, desta vez com um amigo.
– Posso pegar as chaves, pai? Perguntou.

– Sim. Onde vão?

– Até a cidade.

Jerry lançou-lhe as chaves.
– Richard, divirta-se. Disse, colocando sua mão perto do coração. Richard fez o mesmo.
– Obrigado, pai.
Jerry, então, deu uma piscada.

Richard voltou até seu pai e sussurrou,
– Piscadas não faziam parte do acordo.

Jerry ficou ligeiramente embaraçado. Richard dirigiu-se para a porta.
– Aprovado, pai, tchau. Disse e, antes de fechar a porta, olhou para trás e piscou.

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