Crítico eu?

Uma das práticas mais destrutivas dentro de um lar ou de uma empresa é a de ser desnecessariamente crítico.

Isto acontece quando nos colocamos na posição de juízes dos nossos familiares e colegas de trabalho.

A consequência natural são os comentários, muitas vezes injustos e cruéis, feitos na frente ou pelas costas.

Muito frequentemente nós somos como a pessoa que escreveu este poema anônimo falando de si mesma:
Faltas nos outros eu posso ver
Mas graças a Deus, não há nenhuma no meu ser.

Eu gosto da história de um homem que tinha o vício de criticar.

Uma tarde, enquanto esperava o ônibus, ele ficou na frente de uma loja de animais empalhados. No centro da vitrine tinha uma coruja grande que atraía a atenção de todos os que passavam por ali.
O crítico começou a criticar o trabalho do empalhador:
– Se eu não conseguisse fazer algo melhor do que essa coruja, ele disse para o grupo ali reunido, eu procuraria outro emprego. Veja só como a cabeça não está proporcional ao corpo, a pose do corpo não é natural e o pé está apontando na direção errada.

Quando ele acabou de dizer isto a coruja virou a cabeça na sua direção e piscou para ele.

Os que estavam ali começaram a rir enquanto o crítico saía correndo.

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