Amigos, costumamos querer empurrar para o modo pelo qual o dia se apresenta a culpa pela maior ou menor parcela de construções que edifiquemos no decorrer das vinte e quatro horas:
– Hoje o dia estava embaçado, não dando coragem para ninguém fazer nada…
– Hoje o calor está demais! Dá uma preguiça…
Com essa chuva caindo desde cedo acabo ficando melancólico!
Que céu azul lindo!
Hoje estou disposto… Sempre a velha desculpa de que o que se passa fora de nós é que nos influi no que fazemos diariamente. No fundo é realmente uma velha desculpa, pois nós somos seres dotados de capacidades e talentos múltiplos e recebemos um convite diário a muito fazer por nós, pelos demais seres e pela vida.
Seja qual for o dia, é dia de construir, amar, realizar, aprender, trabalhar…
Não importa como a Natureza se apresente lá fora, não importa nos obstáculos que enfrentemos em casa, na rua, no trabalho, na vizinhança, no templo religioso, ou em qualquer outro lugar, o dia é um tesouro inestimável e
deve ser profundamente sentido e vivido.
Precisamos amadurecer mais e superar os óbices que
a vida nos coloca adiante no caminho.
Enxergar tal oportunidade é demonstrar maior lucidez e bom senso. Seja qual for o dia, que a fé jamais se desvaneça, que o nosso ideal jamais se dissolva, que nosso amor se multiplique, que nossos olhos nos ensinem a enxergar as outras pessoas com maior ternura e carinho, enfim, que nosso coração seja pródigo em espalhar alegria, paz e serenidade. Assim, seja qual for o dia…