Quando dois seres de aparência estranha apareceram na porta da sala, Tony, de três anos de idade, rapidamente pulou de onde sentava-se no chão e correu para a cadeira de sua mãe. Um dos recém-chegados, rindo, disse,
– Vem cá Tony e fala o que você pensa de nós. Disse uma voz familiar. – Você não gostou da nossa cara?
Tony deu uma espiada sem sair do lugar. Ele certamente não gostou do jeito como aquelas pessoas pareciam! Vestiam roupas engraçadas e tinham máscaras nos rostos. Um parecia um velho vagabundo engraçado com bigode grosso, óculos escuros e grandes… O outro usava um vestido longo e muitas “joias” coloridas e brilhantes. Tinha cabelo loiro longo e usava uma coroa de papel.
A mãe riu.
– Vocês dois fizeram um bom trabalho ao arranjar estas roupas para a festa à fantasia. Ela disse. – Tirem suas máscaras para que Tony veja quem são vocês.
As máscaras, óculos e bigodes foram retirados e Tony viu o próprio irmão Zachary e… Aquilo era sua irmã Megan? Correu para ela e arrancou a peruca loira.
– Me conhece agora, não é? Ela perguntou.
Logo Tony também tentava usar as máscaras e a peruca e ria de si mesmo em frente ao espelho.
– Festas à fantasia são divertidas! Mal posso esperar até sábado! Declarou Megan. – Eu não vou contar nada pra ninguém porque quem conseguir enganar a todos o tempo todo receberá um prêmio.
O pai das crianças sorriu.
– Fico contente que vocês se divirtam com isto. Ele disse, – Mas não usem suas máscaras no dia-a-dia, tá bom?
– Quem faria isso? Perguntou Zachary.
– Bem, de certa maneira, muitas pessoas fazem. Seu pai respondeu. – Esses trajes e máscaras me lembram que algumas pessoas continuamente tentam parecer-se com algo que não são. Vão à igreja e dão dinheiro para caridade e fazem muitas outras “boas ações”. Querem que as outras pessoas pensem que são Cristãos mas, na verdade, nunca confiaram em Jesus. É como se usassem uma “máscara”. Por baixo das máscaras eles têm corações duros.