Quando foi a última vez que você comprou um doce e comeu sem culpa? Quando foi a última vez que entrou em uma loja de brinquedos e ficou maravilhado com todos aqueles sonhos e comprou um brinquedo para você?
Quando foi a última vez que leu um gibi do Cebolinha ou Garfield e “rachou o bico”? Quando foi a última vez que ficou fazendo careta no espelho e foi pego de surpresa?
Quando foi a última vez que gargalhou, morreu de rir até perder o fôlego? Quando foi a última vez que sentiu-se criança e feliz por assim estar? Comportamentos impossíveis de realizar, sentir ou viver. Afinal de contas somos e devemos ser adultos e precisamos nos mostrar assim.
A fisionomia rude, cansada, velha. Andar com a cara amarrada, enrugada, demonstrando que temos vários, e velhos, problemas para resolver. Sermos egoístas, maduros, individuais, chatos, “profissionais”, infelizes, capitalistas, e, muitas vezes, ruins. Isso é ser adulto. Matar nossa criança interior, deixar de respirar e sentir o aroma da Vida.
Pro inferno com os padrões de comportamento, onde devemos nos podar e ser o que querem que sejamos. Veja, ouça, fale, sinta, pense, goste de você. Aceite-se! Sorria, cante, grite!