Não há raposa que disfarce a pele, não há ladrão que não encontre a cruz, não há mentira que não venha à luz, não há segredo que não se revele.
Não há punhal de brilho disfarçado. Todos os crimes têm sua testemunha. Não há arranhão que não acuse a unha nem traição que não aponte um lado.
Não há na vida nada que se oculte, nem morto existe que não se sepulte sob esta terra rígida e inclemente. E não há verme que rejeite os restos de mentirosos seres desonestos que não se prestam nem para semente.