I – Podemos amar a Deus do modo de Jacó
“E Jacó votou um voto dizendo: Se Deus for comigo, e me guardar nesta viagem que faço, e me der pão para comer, e vestidos para vestir. e eu em paz tornar à casa de meu pai, o Senhor será o meu Deus.”
Não resta dúvidas de que a experiência de Jacó fora extraordinária. Todavia, não era esta a melhor resposta a ser dada a Deus, nem este tipo de amor que o Senhor espera dos que são seus. Isto porque:
a) É um amor que se baseia na condicionalidade. Eu amo desde que haja algum retorno.
b) É um amor extremamente materialista. A adoração, o culto, a devoção esta totalmente ligada ao que se vê. Só se crê, quando se vê ou quando se tem alguma coisa. Amor que não sofre.
c) É um amor que busca seu próprio interesse. Esta voltado para si mesmo. HONRA-ME QUE SERÁS HONRADO.
II – Podemos amar a Deus da maneira ou da forma de Pedro “Então Jesus disse: Todos vós esta noite vos escandalizareis em mim. porque está escrito: Ferirei o pastor, e as ovelhas do rebanho se dispersarão…Mas Pedro, respondendo, disse-lhe: Ainda que todos se escandalizem em ti, eu nunca me escandalizarei’ Mt. 26:31-33.
Mesmo em si tratando de um dos discípulos do Senhor, esta forma de amar a Deus, não deve ser aquela a qual possamos enquadrar como paradigma ou modelo. Isto porque:
a) O sentimento de Pedro poderia ser forte, porém não o suficiente para suportar as pressões da vida.
b) É um amor que não confessa, honra que quando das lutas se envergonha.
c) Não pode servir de padrão, pois é um sentimento dominado pela instabilidade, com a mesma boca que confessa, se nega.
III – Devemos amar a Deus da maneira de Habacuque
A atitude requerida por Deus foi encontrada na adoração de Habacuque. O que faltou a Jacó e a Pedro, evidenciou-se neste último. Isto porque a confiança de Habacuque não se estribava nas riquezas, comida, vestimenta, ou ausência de perigo. Ela estava em Deus.
“Porquanto, anda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide. o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento. as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja vacas: Todavia, eu me alegrarei no Senhor: Exultarei no Deus da minha salvação.
Jeová, o Senhor é minha força, e fará os meus pés como os das cervas…” Hbc. 3: 17-19.
Seu amor:
a) Não se firmava nas situações negativas do nosso dia-a-dia.
b) Não lhe roubava ou minava o ânimo para adoração. Sua oração foi escrita para o cantor-mor.
c) Atribuía a Deus toda sua estrutura de sustentação emocional.
d) Demonstrava total confiança na provisão de Deus. Com ou sem, Deus seja louvado.
É este amor que Deus espera que surja e cresça nos corações de seus discípulos. Pois somente este amor poderá levar-nos a entendermos de fato a pessoa de nosso Deus