Certa vez, há muito tempo atrás, um pequeno caule de parreira estava muito alegre por estar vivo. Bebia água e minerais da terra e cresceu e cresceu. Era jovem e forte e pode se arranjar bem… Tudo por conta própria.
Mas então, o vento foi cruel, a chuva foi hostil, com a neve não tinha nenhum acordo, e o pequeno caule de parreira sofreu. Ele ficou caído, frágil e sofrido. Seria bem mais fácil parar de tentar crescer, parar de tentar viver. E o caule de parreira estava infeliz! O inverno seria longo e o caule estava cansado.
Mas então o pequeno caule de parreira ouviu uma voz.
Era outro caule de parreira chamando por ele…
– Aqui, estique-se… Pendure em mim. Mas o caule hesitou.
– O que isto queria dizer? Ele pensou. Pois veja você, o pequeno caule sempre tinha se virado bem… Tudo por conta própria.
Mas então, muito cautelosamente, se esticou em direção do outro caule de parreira.
– Veja, posso ajudá-lo, o outro disse. Apenas se enrosque em mim e eu o ajudarei a se levantar.
E o pequeno caule confiou… E repentinamente pode ficar reto outra vez.
O vento veio… E a chuva… E a neve, mas quando vieram, o pequeno caule de parreira se agarrava a muitos outros caules.
E embora os caules fossem sacudidos pelo vento e congelados pela neve, eles se mantinham fortemente unidos um ao outro.
E em sua incansável força… Puderam sorrir e crescer.
E então, um dia, o pequeno caule de parreira olhou para baixo e viu um minúsculo caule, oscilando, assustado.
E nosso pequeno caule de parreira disse,
– Aqui, pendure-se em mim… Eu o ajudarei.
E o outro caule alcançou nosso caule de parreira, e junto
todos os caules cresceram.
Folhas brotaram… Flores surgiram… E finalmente, uvas se formaram. E as uvas alimentaram a muitos. Foi preciso apenas
que os caules se ajudassem.