A arte de amar verdadeiramente

Amar não é conviver fisicamente com alguém.

O fato de as pessoas viverem juntas, no mesmo espaço geográfico, não constitui uma relação amorosa.

O Amor quer sentir que a pessoa, que vive ao nosso lado, está viva e vibrante, que não é apenas um robô de carne e osso ou um boneco de plástico.

As pessoas sem vida frustram o Amor, porque ele quer sentir a vida pulsando. Ele quer que a outra pessoa se abra para nós, que seu coração olhe para nós, nu de pretensões, barreiras e arrogância.

Quer que a outra pessoa olhe para nós sem os olhos escuros e opacos da indiferença.

O Amor não quer que o outro fique fechado, que fique bloqueado. O Amor exige que as resistências evaporem-se e que os olhares se encontrem.
Quer ainda que, nesse encontro, cada um possa entrever, nem que seja por curtos segundos, a profundidade do mistério do Ser do outro. Este é o começo da entrega mútua!

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