É estranho, mas cheguei à conclusão de que há uma pequena dose de dor em tudo o que envolve o amor.
O amor dói em forma de saudade, quando sentimos a ausência de alguém, por distância ou mesmo morte.
O amor dói pela solidariedade, pois quando sabemos que o ser amado sofre, sofremos juntos. O amor dói fisicamente, pois trazer alguém ao mundo, como fizeram todas as mães, é um ato nobre, mas extremamente dolorido.
O amor traz a angústia da falta, mas nos recompensa pela eventual presença física e nos traz a felicidade de algumas certezas indizíveis e indescritíveis. afinal, sabemos quando somos amados.
Ele não precisa ser reafirmado durante as 24 horas do dia. Não precisa ser juramentado ou confirmado em cartório. Ele apenas existe, paira sobre as almas e os corações como se fosse um anjo de asas generosas e grandes. Se traz o medo da solidão, traz, por outro lado, a certeza da companhia.
Existem várias formas de amor: o fraternal, o romântico, o filial, o maternal ou paternal. Cada um se manifesta de forma diferente. Cada um traz angústias peculiares, mas todos eles guardam uma carga de emoção tão forte que não pode ser explicada por palavra qualquer, e muito menos ser medida por qualquer aparelho.
O amor dói, também, quando nos sentimos impossibilitados de ajudar, quando nos sentimos impotentes diante da dor do amado, diante do sofrimento do outro. Amor é sinônimo de sincero interesse pelo bem estar do próximo, é antônimo de desprezo.
Não há nada mais belo no mundo do que amar de forma franca, sem qualquer dissimulação. Assim, quero que saibas que sempre que penso em ti, os meus pensamentos são os mais puros e sinceros.
Penso em tudo o que possa te trazer conforto e prazer, em tudo o que possa te fazer mais feliz.
Jamais medirei esforços para dar-te tudo o que mereces. Tu és uma joia, algo raro, belíssimo e valioso, que eu quero guardar comigo, no meu coração, pelo resto da vida, mesmo que isso ainda me custe mais algumas inquietudes.
Eu, sinceramente, amo você. E farei qualquer coisa em nome deste sentimento.