Abraçando a todos

Amigos, nos surpreendemos com momentos diferenciados de alegria ou dor, onde a solidariedade e a fraternidade afloram na maior parte das pessoas.

O bom exemplo no aspecto de alegria são as festas de fim de ano, com o clima agradável que se instala nas casas e em todos os ambientes em geral, algo no ar que nos sensibiliza, e fatos que em outras épocas passam desapercebidos, na época do Natal e fim de ano nos leva às lágrimas.

Como exemplo de consternação temos os momentos das tragédias coletivas, onde a coletividade se mobiliza, onde as lágrimas nos visitam os olhos como a indagar porque tantos irmãos nossos foram levados a tamanhos sofrimentos. Notemos que os chamamos de irmãos, sejam de que continente for, ideologias políticas diferentes, concepções religiosas bastante diferente das nossas…

Não nos surpreendamos, pois é natural que quando direcionamos pensamentos e sentimentos (mesmo pequena parcela) para um objetivo de fazer algo por alguém (diminuindo-lhe a dor), compreendemos mais as pessoas que nos cercam, doamos algo de nós mesmos para os semelhantes que também lutam pela vida.

Fazemos o que geralmente não fazemos em outras situações: olhar mais para outrem, notá-los, sentir que são pessoas como nós, com sonhos, temores, expectativas. Queremos abraçar, consolar, secar prantos.

Um dia aprenderemos a estender para todos os dias essa postura de alegria contagiante ou de solidariedade vibrante que nos toma nessas ocasiões.

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