Você já pensou no sentido da palavra “felicidade”?
Talvez sim, talvez não. Geralmente, o que se ouve é que felicidade não existe, que o quê existem são apenas momentos felizes. Ai, eu lhe pergunto: será mesmo? Será mesmo que algo tão grandioso como a felicidade consiste apenas em coisas tão transitórias?
Estará a felicidade apenas num carro novo? Estará a felicidade numa viagem pela Europa? Estará a felicidade na compra de uma casa nova? Estará a felicidade no encontro de alguém que “fará” você feliz?
Na verdade, a felicidade real e concreta está dentro de cada um de nós. Só que, para reconhecê-la como verdadeira, faz-se necessário uma análise de vida…
Você já reparou nas coisas boas que o(a) cercam? Já notou como, todos os dias, tantas coisas boas acontecem e você só valoriza o que é ruim? Já observou que a vida é um fluir contínuo como as águas de um rio, no qual você navega, só que, muitas vezes, contra a correnteza?
Você tem dentro de si muitas resistências e uma delas se desenvolveu contra o “ser feliz”. Estar alegre pode ser passageiro, mas estar feliz é eterno e não depende de nada.
Basta apenas que você olhe para dentro de si mesmo(a) e acredite em tudo o que pode realizar, naquilo que pode construir. Aprenda a dar valor a você, às suas qualidades, a esses dons especiais que ganhou no “kit eu” quando você nasceu.
Quantas coisas desenvolveu sozinho(a)? Quantas vitórias já conseguiu em sua vida, sem a ajuda de ninguém…
Você certamente é uma pessoa feliz, só que não sabe. Não acredita nisso.
Não sei se minhas observações são corretas, mas escrevo e falo aquilo que sinto. E sinto que a vida se apresenta muito simples.
Conviver com outras pessoas talvez seja o mais complexo. Conviver consigo mesmo(a) pode ser o mais delicado.
A primeira amizade é feita com a gente mesmo. Você já fez amizade consigo? Você é sua amiga ou seu amigo de verdade? Será que está a seu favor ou contra si mesmo(a)?
Tudo bem, viver não obedece a nenhum manual de instruções ou fita de vídeo. A gente já nasce sabendo.
Vem de dentro, vem da inteligência nata, daquela coisa de se Ter o entendimento de saber que vida é arte e não um contínuo sofrimento.
Então, que tal ser feliz de verdade? Que tal valorizar-se enquanto ser vivente, não importa seu grau de humanidade.
Se o mundo lá fora lhe causa preocupação, lembre-se de que dentro de você existe um mundo vivo, que muitas vezes é mais caótico do que qualquer conflito social…
Que tal jogar fora os valores antigos, que fazem parte de uma velha mobília da qual tem medo de se desfazer pois toda a transformação implica em perda e você tem medo de mudar?
Descubra a felicidade dentro de você e busque aceitá-la sem medo. Sem medo de sorrir muito hoje e chorar amanhã.
Sem medo de demonstrar para as outras pessoas a alegria natural que vem de dentro do seu coração e que muitas vezes incomoda muita gente.
Sorria com mais frequência! Acorde de manhã de bom humor! Quando perguntarem como vai, diga que está cada vez melhor! Assuma a condição de ser feliz de verdade não importando qualquer tipo de dificuldade. Você as vence, com certeza!
E mais um recadinho: manifeste essa condição de ser feliz de forma permanente em tudo aquilo que fizer.
Felicidade é transmissível! Pense nisso…