É preciso que tenha um coração disponível e transparente, objetivos definidos, vontade de comprometer-se, capacidade de expressar amor de forma quase temerária e irreverente. Pode ser triste ou contente. Se for triste, que possa fazer de mim o seu contentamento e se contente, que saiba insuflar em mim tal sentimento. Pode ser letrado, ilustre ou sem letras.
Se for culto, que não se ufane desta qualidade porque o que conta é a pureza d’alma, a lisura e a sensibilidade. É preciso ser despojado, bacharel na escola da vida.
É preciso ter conhecido alegrias e dores, vitórias e derrotas.
É preciso ter aprendido a delicada arte do discernimento que se sobrepõe a todo e qualquer leviano julgamento.
É preciso ser íntegro e leal.
Que fale sempre direto de seu coração, sem meandros, sem manobras e artimanhas, sem sumiços e sem silêncios propositais que geram conflitos e o malefício das dúvidas cruciais.
Dispenso os náufragos deste mundo insano, os “workaholics” que já não conseguem relaxar no afã do muito acumular e do muito ter.
Prefiro os que vivem com modesta dignidade, descompromissados com a distinção conferida pelo poder, porque estão mais preocupados em “ser”. E se eu encontrar alguém assim, com certeza ele há de gostar de namorar, de natureza, de animais, de beira-mar.
Há de gostar de música, serestas, filarmônicas, bandas marciais… Quem sabe até dance tango ou bolero agarradinho e se não souber eu posso ensinar, afinal isto é um detalhe pequenininho.
E para maiores informações basta escrever para mim e digitar a senha: carinho.