Você vê uma borboleta e a toma em suas mãos… Você vê sua beleza e a coloca em seu coração… Desejando mantê-la consigo, você fecha as mãos em torno dela, com receio de que voe e se vá…
Com grande alegria você pensa:
“AGORA POSSO TÊ-LA PARA SEMPRE…”
Logo a alegria se vai, pois a beleza da borboleta já não é mais a mesma… Parte de sua beleza era a sua liberdade… A borboleta sente-se traída, alguma coisa cruel afastou-a de sua liberdade…
Em pânico, ela se debate para libertar-se, apenas fazendo você apertá-la mais forte… Percebendo como a borboleta deve estar se sentindo você abre suas mãos… Ela voa novamente para longe, agradecida por sentir-se livre outra vez…
Você, então, pensa em palavras que há muito havia esquecido:
– “Se você ama alguma coisa, deixe-a livre. Se voltar, é sua. Se não voltar, nunca foi…”