Gosto pela vida

Devemos ter gosto pela vida, o que significa apreciar toda a sua exuberância e saber que existe uma única vida sob incontáveis formas.

Conhecer essa vida significa saber que o poder está no momento presente, que eu sou ela, que você é ela, que tudo isto é ela e ela é tudo o que existe.

Um poeta indiano, Rabindranath Tagore, disse: “o mesmo rio da vida que corre pelo mundo corre constantemente pelas minhas veias e baila ao som de sua própria música…

É a mesma vida que grita de alegria, perfurando a terra com incontáveis lâminas de relva, e explode em agitadas ondas de flores”. Ele chamou a isso “o palpitar das eras dançando em meu sangue neste exato momento”.

Ter gosto pela vida é entrar em contato com essa dança. É enfrentar o que vem pela frente com despreocupação e liberdade. O desconhecido é o campo de todas as possibilidades que existe em cada instante.

Nele encontramos liberdade, vamos além dos condicionamentos do passado e muito além da prisão do espaço e do tempo.

Como disse Don Juan a Carlos Castañeda: “Não importa qual seja nosso destino específico, desde que o enfrentemos com o máximo de abandono”. Isso é desprendimento.
Isso é alegria. Isso é liberdade, gosto pela vida.

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