O retorno da paz

Quando te permitires descansar, silenciando teus pensamentos e tuas inúmeras vontades, poderás reconhecer quão santo és tu! Poderás sentir quantos dons te foram dados, quantas cores colorem a tua doce presença. O retorno da paz é certo àquele que a deseja verdadeiramente. Para tanto, é necessário que aprendas a não forçar teu destino, a não castigar teu ser com escolhas que nada representam para o teu coração.

Aprende que está no silêncio a comunhão, o encontro contigo mesmo. Aprende que o ataque aos teus irmãos só serve para te mostrar o medo que ainda sentes e compartilhas. Atacar a ti mesmo ou a qualquer um dos teus irmãos constrói a ponte que separa o que foi feito para ser unido. Não atribuas a ti e a nenhum dos teus irmãos o papel que imaginas que vá te trazer felicidade. E não castigues nem a ti e nem aos teus irmãos se houver falha em aceitar o papel que atribuíste àquilo que sonhas que a tua vida deveria ser…

Sê paciente com teus passos e sê determinado na busca por ti mesmo. Quando aceitas o que te é dado, aos poucos, passas a reconhecer o significado dos acontecimentos e, com eles, aprendes o que, naquele momento, deve ser aprendido.
Assim, não perdes teu tempo aspirando por coisas que de nada te valerão. Assim, aprendes a viver o teu momento presente e, através dele, a percepção que nada vale tanto quanto o que estás a carregar em teu espírito…

Assim, desvendas os mistérios que te fazem sentir dividido, confuso em tuas escolhas… Nisso reside o retorno da paz.

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