Parábola do sapo fervido

Vários estudos biológicos provaram que um sapo colocado num recipiente, com a mesma água de sua lagoa, fica estático durante todo o tempo em que se aquece à a água, até que ela ferva. O sapo não reage ao gradual aumento da temperatura (mudanças de ambiente), e morre quando a água ferve inchado e feliz. Por outro lado outro sapo que seja jogado neste recipiente já com água fervendo salta imediatamente para fora. Meio chamuscado, porém vivo!

Algumas pessoas tem um comportamento similar ao do Sapo Fervido.

Não percebem as mudanças, acham que está tudo bem, que tudo passa, que é só dar um tempo, e quebram, ou fazem um grande estrago em suas empresas, “morrendo”sem ter percebido as mudanças. Outros, vendo as transformações, pulam, saltam, em ações que representam as mudanças necessárias.

Vários Sapos Fervidos estão por ai, prestes a morrer, porém boiando estáveis na água que se aquece a cada minuto. Sapos Fervidos que não percebem que o conceito de administrar mudou.
Os Sapos Fervidos não perceberam, também:

a) que além de serem eficientes (Fazer certo as coisas), precisam ser eficazes (Fazer as coisas certas) .

b) Que o clima deve ser favorável ao crescimento profissional com espaço para o diálogo, para a comunicação clara, para o compartilhamento, para o planejamento e para uma relação adulta.

O desafio ainda maior está na humildade de atuar de forma coletiva.
Durante anos cultivamos o individualismo e a mudança exige como resposta o esforço coletivo, a essência da eficácia.
Tornar as ações coletivas exige muita competência interpessoal para o desenvolvimento do espírito de equipe, exige saber partilhar o poder, delegar, acreditar no potencial das pessoas e saber ouvir.

Os Sapos Fervidos, que ainda acreditam que o fundamental é a obediência e não a competência, que manda quem pode e obedece quem tem juízo, “boiarão” no mundo da produtividade, da qualidade e do livre mercado, e não sobreviverão.

Acordem Sapos Fervidos… saiam dessa, o mundo mudou, pulem fora entes que a água ferva. O Brasil e a nova ordem econômica precisam de vocês vivos, meio chamuscados, mas vivos e prontos para agir, agora.

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