Quando eu reclamo o que não recebo, pergunte-me se sei quanto não dou.
Quando eu me lamento porque sofro, pergunte-me quantas vezes eu faço sofrer.
Quando eu acuso a ignorância, pergunte-me se eu analiso meus próprios conhecimentos.
Quando eu condeno o erro, pergunte-me se eu sei o quanto erro.
Quando eu digo que sou amigo sincero, pergunte-me se analiso-me com sinceridade.
Quando eu me queixo da penúria, pergunte-me quanto possuo mais do que outros.
Quando eu critico o mundo, pergunte-me o que faço para melhorá-lo.
Quando eu sonho com o céu, pergunte-me quanto tento extinguir o inferno.
Quando eu me digo modesto, pergunte-me se tenho orgulho de parecer humilde.
Quando eu condeno o mal, pergunte-me se tenho procurado difundir o Bem.
Quando eu deploro a indiferença, pergunte-me se tenho semeado o amor.
Quando eu me aflijo com a pobreza, pergunte-me se tenho usado bem minhas riquezas.
Quando eu reclamo de espinhos, pergunte-me se tenho cultivado rosas.
Quando eu lamento as trevas, pergunte-me se tenho espalhado luz.
Quando eu me ocupo comigo mesmo, pergunte-me se tenho me preocupado com os outros.
Quando eu me sinto pequeno, pergunte-me se tenho procurado crescer.
Quando eu me queixo de solidão, pergunte-me se tenho procurado ser boa companhia.
Quando eu me revolto contra a doença, pergunte-me o que tenho feito pela saúde.
Quando eu almejo a concórdia, pergunte-me se tenho combatido a discórdia.
Quando eu me digo Seu servo, pergunte-me se tenho servido para alguma coisa.
Quando eu receber as suas perguntas, pergunte-me o que farei quando eu ouvir minhas próprias respostas.