Vários séculos atrás, numa aldeia da Europa, um fazendeiro perguntou-se o que
poderia ele fazer para ajudar mais aos que de ajuda precisavam. Tomou uma boa decisão. Decidiu erguer uma construção, uma casa, onde os mais afortunados da
região poderiam se encontrar e deixar, cada um deles, mantimentos, roupas e outros gêneros que seriam distribuídos entre os menos afortunados.
Espalhou a ideia, no que foi prontamente apoiado.
Não permitiu a ninguém que visse as plantas e o interior da construção até que
estivesse pronta.
No dia da inauguração, um sábado, cinco horas da tarde, muitas pessoas que podiam e estavam dispostas a ajudar à população mais pobre, se reuniram e ficaram maravilhadas com o cuidado com que tudo foi feito. Tudo tinha sido bem pensado e bem planejado.
Mas então alguém disse, – Espere um minuto! Onde estão as lâmpadas da casa?
Está ficando bastante escuro aqui dentro.
Como a casa será iluminada?
O fazendeiro apontou para alguns suportes nas paredes, e então ele deu
uma lâmpada para cada família, que eles teriam que trazer com
eles cada vez que viessem às reuniões e disse,
– Cada vez que vocês estiverem aqui, o lugar onde estiverem estará bem
iluminado. Cada vez que vocês não puderem estar aqui, um ponto estará escuro. Isto é para lembra-los que sempre que você deixa de fazer um trabalho em benefício do próximo, alguma parte da casa de Deus estará escura.
Como bem disse Edward Everett:
Sou apenas um, mas ainda sou pelo menos um.
Eu não posso fazer tudo, mas ainda posso fazer algo.
E só porque não posso fazer tudo, não recusarei fazer o que posso fazer.